THE QUEST

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Vejamos o que sinto depois de escrever esse sonho que de tão coerente e relacionado com vários dos estímulos recebidos conscientemente no meus últimos dias/meses, tanto positivos quanto negativos, mais as coisas que conscientemente pensei a respeito, tem sim, não descarto, a possibilidade de ser uma fantasia compensatória elaborada em estado de sonho. Apesar de sinceramente dar risada do tontão do Freud que achava que sonhos são basicamente fantasias compensatórias, acho que o universo dos sonhos é vasto demais e assim como o universo do mundo acordado, acima do meu entendimento então pode ser sim que em alguns momentos eu, assim como na vida real, consiga, ou me seja permitido, pegar a “direção” dos sonhos e criar fantasias compensatórias mesmo, aliás, cabe dizer que eu fantasio muito acordada, porquê não dormindo? Não quero desfazer de um sonho tão forte, seja ele fantasia ou não, apenas peço, me ajudem a preservar minha sanidade. A melhor coisa a fazer em relação a esse sonho é aceitar a possibilidade de ser fantasia, mesmo porquê não existe NADA MAIS a ser feito com ele.

Tem o lance inicial da cama, que embolou um pouco. Uns rolos aí e então eu resolvo dar um pulo na minha casa e deixar minha cama arrumada. É bem mais que isso mas me escapa. Até esse ponto sou mais ou menos o que sou agora. Uma pessoa com algumas capacidades espirituais normal e acho que nem entra em questão que vida levo, sou normal. Eu estava tipo passando muito tempo fora de casa, não fica colocado o motivo. Só sei que eu penso comigo que por uma questão de responsabilidade e zelo devo deixar minha cama na casa arrumadinha, mesmo que confusamente ou veladamente eu perceba que ela vai deixar de ser minha cama. Uma vez vi um filme que a família abandonava a casa por causa de um desastre natural e sabia que não voltaria ali e a menina diz para a mãe:

– Deixei meu quarto como eu gosto.

Ela tinha arrumado o quarto mesmo sabendo que não seria mais seu quarto. Sinto que eu faria o mesmo. E no sonho quero fazer o mesmo. Ok, sem entrar em comparações, tenho me sentido assim na vida real. Vou fazendo isso que tenho para fazer com cuidado, capricho e devoção, mesmo estando sentindo coisas estranhas. É o que tenho para fazer. Então resolvo deixar tudo o que deixei para trás bem arrumadinho, seria isso. Entro nessa casa acho que voando pela janela, mas vôo como se andasse e é um mini vôo mesmo, um vôo raso mas que já sinaliza minhas capacidades, mas uso de forma normal. A casa evoca muito a Gregório e ao mesmo tempo tem ar praiano. Está um estranho lusco fusco, mas no sonho não reparo nisso. Minha cama é de solteiro, está num quarto com outras camas. Parece ser meu único pertence ou pelo menos aquele com que mais me importo. Me concentro totalmente em arrumar a cama, mas tá bem difícil. O lençol tá meio amarfanhado e porisso não desliza bem. Estou tentando ajeitar tudo sem ter que refazer a cama toda, mas não tá dando certo. Fico ali bem dedicada disposta a não arredar pé até ter arrumado a cama. O sonho não chega a criticar isso, mas isso fica bem salientado. Para o bem ou para o mal não sei. E então rola o lance com a outra mulher. Tem uma outra habitante dessa casa, uma mulher como eu, não evoca minha mãe. Mas pode ser que seja, vai saber. Agora sou assim,c apaz de deixar em aberto mesmo preferindo que não seja minha mãe. Pois na vida real ainda convivo muito com ela. Mas para ser sincera, não parece não.

Essa mulher, que é jovem, pois sou jovem, seria mais alguém com que eu não convivia tão proximamente assim. Meio que ela morava ali também mas não parecia ser próxima a mim. Aqui eu queria lembrar melhor. Rola algo. Eu deixo minha cama, desço, ela está ali, a conversa é como sempre, não me parece que ela fosse alguém importante na minha vida e assim como eu, parecia normal. Tinha um certo ar de antipatia que nem me importava, ela aliás não me importava muito. Só sei que seja lá o que rola rapidamente ali, me mostra que ela na verdade é uma espécie de Lúcifer feminina, uma rainha das trevas. Esse sonho aliás seria muito apavorante se não fosse esse tom de “filme ou fantasia”. Tenho essa percepção de forma rápida, lúcida e conclusiva. Sinto que tenho que ir embora, mas numa espécie de tour de force de auto controle, acho que se vim ali para arrumar minha cama, não devo me deixar intimidar e cumprir meu propósito, era o certo e bom para mim. Então mesmo com medo retorno ao quarto e volto a arrumar a cama, que agora passou a ser a única ali, mesmo continuando de solteiro. Está no meio do quarto e consigo sim dar uma ajeitada quase 100%. Ainda me esforço para atingir o melhor que posso, por ser uma espécie de exercício espiritual. A cama tem um lençol floridinho e uma coberta marrom claro que ficam bem marcados na visão. Aliso e aliso o lençol, quando estou quase dando por terminado penso: ”não me esforcei até o máximo” e ainda aliso o mais que posso, mesmo que por dentro esteja com medo e sabendo que a tal Rainha do Mal virá atrás de mim pois sabe que tenho muita luz.

Me tornei alvo.

Então quando acho que encerrei a cama, me permito sair voando pela janela e dessa vez vôo alto e longe. Sim, tenho que fugir naquele momento no qual não estou preparada para enfrentá-la mas...essa mesma parte que me comandou a terminar de arrumar a cama por uma questão moral, me diz que mesmo com medo não poderei fugir para sempre. Então não lembro como e acho que nem tem passagem, na sequência estou nesse lugar que tem salas e atividades tipo workshop ainda assimilando essa reviravolta que foi a descoberta da natureza e intenções dessa Maligna. Pois sei que ela não tem intenções apenas comigo. Ela saiu do armário e vai começar seu plano de dominação geral. Estou ali nesse local justamente para fazer um workshop meio artístico com ela e suas asseclas. Seria como se até então ela se apresentasse e exercesse essa função de ser meio artista ou algo. Tem um grupo ali que veio fazer essa aula,ou workshop,entre eles o Paulo Falzoni. Estou meio que prestes a tomar meu lugar na pequena sala de uns 6 por 4 metros a direta do corredor desse local que fornece salas para esse tipo de coisa. O grupo tem uns 15 pessoas, fora a Maligna e as ajudantes-asseclas dela e nos sentamos no chão acarpetado. Aliás esse local todo tem bastante carpete de um tom até bonito e amarelo quente. No último instante puxo o Paulo comigo. Digo a ele:

– Vem cá.

Como ele me conhece me obedece. Pegando no braço dele levo ele até a sala do lado, que tem coisas de pintura e está desocupada e digo olhando bem no rosto dele e com total convicção:

– Olha só, sei que essa mulher vai tentar algo sinistro. Fica ao meu lado e me ajuda para que eu tenha condições de impedir.

O Paulo não entende mas me conhece o suficiente para saber que se estou dizendo isso tenho razão. Então fica uma cena sugestiva que acho que entendo, sem querer entrar naquelas explicações que depois me bodeiam. Peço a ele que me ajude a levar comigo “coisas que vão me ajudar”. Digo isso mesmo no sonho. Essas coisas são meio que uns materiais de pintura desses que uso para fazer os Vila Ida mas curiosamente não são pincéis e sim barrinha de madeira que uma vez usei para mexer a tinta e nem usei mais porquê joguei fora. Agora uso os palitos de comida chinesa que tenho um monte. Mas no sonho são algumas dessas barrinhas com tinta vermelha seca e acho que aquela forma de metal alumínio retangular, a assadeira, que uso para colocar dentro o que estou pintando. Está difícil acomodar tudo nos braços, fica caindo, peço ajuda ao Paulo e aqui rola outra coisa que já aprendi a identificar: não sinto o Paulo mais ali comigo. Tem um vislumbre, um espectro dele quase, mas me sinto sozinha no aposento. Como tem aquele vislumbre ali, me esforço para “segurar” ele ali, como se o sonho estivesse em dúvida e se eu me esforçasse com minha força de vontade conseguisse manter ele ao meu lado pois sinceramente, a idéia de estar só ali é bem apavorante. Mas quando sigo pelo corredor já tenho consciência de que ele voltou para a sala sem mim. Sigo ali pelo pequeno trecho achando e dessa vez com sinceridade, que ele deve estar dentro da sala e pretendo seguir com meu plano que seria me sentar ao lado dele e ficar alerta para CASO a Maligna tente algo, eu tenha como rebater energeticamente. Pois nesse ponto do sonho já está tranquilo e assimilado que seria uma guerra de energias. Só que ela ultrapassa de muito o que esperava dela. Achava que ela iria aos poucos, mas não. Abro a porta da sala, que como disse não era grande e descubro que ela está longe de querer ir aos poucos. Está indo de cara a extremos. A sala está escurecida mas consigo ver todos os participantes de cócoras no chão, como se estivessem em posição fetal mas de barriga para o chão. Estão dominados numa espécie de transe quase comático de pavor. O que quero dizer é que não estavam mais totalmente conscientes, estavam sei lá, meio num transe que não sei como definir. Ia dizer hipnotizados, mas não se aplica. Mas por outro lado não estavam mais como que acordados.

Aqui vem a parte mais marcante e suuuuuuper usável num filme.

Cobrindo todo o dorso deles tinha algo que poderia ser descrito como uma crosta negra de...a aparência seria de algo que queimou até as últimas na panela. Algo esturricado, totalmente negro, um negro petróleo, meio brilhoso até, mas com claro aspecto de algo do mal e de consistência meio grumada. Não era uma casca lisa. Aliás pára tudo que num filme de ficção científica essa seria uma cena sensacional. A Maligna, com a ajuda de suas asseclas, meio que encasulava as pessoas nessa energia negra que, primeiro ponto interessante:

- não era algo físico. Era energético. Eu era capaz de ver por causa dessa minha sensibilidade maior. Mas acho que não era visível para todo mundo.

- essa crosta de energia, assim como o petróleo cobre as aves e peixes e os mata, meio que parasitava as pessoas as deixando nesse transe de pavor e consumindo a energia delas.

No filme Matrix tinha a cena com os humanos ali nos tanquinhos com os cabos conectores meio que no mesmo sentido, mas aqui o estado dessas pessoas não era um sono profundo como no Matrix. Elas estavam num transe de pavor. Mas dominadas. Algo sutil e difícil de descrever. Encaixa bem com o que seria a depressão, mas aqui era mais algo ligado a medo que depressão. Uma cena forte, impactante e apavorante, mas como disse, o sonho todo tem tom de filme.

No que me deparo com essa cena não deixa de haver uma pequena parte de mim que fica aliviada. E não por motivos ruins.

Aquela cena acabava com qualquer resquício de dúvida a respeito das minhas percepções. Simplesmente me mostrava com 100% de certeza que eu não só estava certa a respeito da Maligna como estava, aliás como é bem frequente, muito mais certa do que pensava. O negror todo na sala é muito apavorante. Sinto que não darei conta de entrar ali. Se quero confrontar a Maligna preciso de ajuda. Mais uma vez abandono o local. E devo dizer que o sonho não critica isso. Mas prossegue sempre parecendo uma fantasia conduzida por mim e minhas frustrações na vida real. Sei a quem recorrer. Ao Leo King. Chego até ele que está num desses locais que fazem convenções, só que maior. Aqui fica meio embolado pois entro nesse auditório no qual o LK parece que estaria dando uma dessas suas apresentações mas não sei porquê não vou direto nele. O lógico seria eu não saber da presença dele ali porisso tento antes outro apoio, mas acho que isso fica colocado sim,que ele estaria ali e não sei direito o motivo, acho que nem tem, vou a procura de um cara que sei que estaria ali e que lembra um pouco aquele ator que fez o Seu Tadinho. Ele é alguém que me conhece e a quem tenho acesso e sei que me escutará. Tipo o Paulo,que aliás, foi encapsulado ali na sala negra. Puxo o cara para fora do auditório, a tal palestra do Leo King ainda não começou, está aquela coisa confusa de pessoas chegando, etc. Levo o cara para a parte de fora do auditório que tem sofás tipo um lounge. Fiquei achando que esse local seria algum da minha vida mas não me parece. É um hotel ou centro de convenções mais chique do que aquele onde rolou a aula da Maligna. Aliás a falsa aula, a armadilha. Conduzo esse cara que é meio meu amigo e ele me dá atenção. Sentamos no sofá e num daqueles impulsos nos quais faço algo que nunca tinha feito antes mas sem que saiba explicar sei que é a coisa certa a fazer, ao invés de contar para ele o ocorrido e me empenhar em convencê-lo da grande ameaça, eu sintetizo a tal cena que vi ao abrir a porta da sala e dar com as pessoas todas encapsuladas ali no chão sendo sugadas por essa energia negra parasitária energeticamente na minha mão, da mesma forma, aliás, que imagino que imagens sejam convertidas em zeros e uns no computador, ainda acho isso muito pouco plausível e levo minha mão, ou melhor, meus dedos fechados até o terceiro olho do cara e “solto” a imagem. Funciona aliás exatamente como enviar uma foto por internet. Sei que ao ver aquela imagem o que eu tenho a dizer estará sendo comunicado com 100%de certeza, como foi para mim, aliás. O homem fica bem assustado ,como eu mesma fiquei e vejo isso pelo jeito que seu rosto se altera de olhos fechados, vendo a mesma imagem que eu transmiti daquele jeito até então inédito. Aqui de novo embola um pouco, pois estava tentando conseguir apoio dele mas em seguida não tenho mais essa possibilidade e é então que resolvo ir para as cabeças, que seria ir direto no Leo King.

Estou ficando progressivamente mais resoluta e ousada no sonho, então sem perder um instante entro no auditório. Acho que quando faço isso já vejo que a Maligna e suas asseclas chegaram ao local e estão ao lado esquerdo da porta do auditório preparando seu carrinho de café expresso. Elas tem um desses carrinho tipo o que passa no avião, só que só com café expresso e isso é um dos meios de dominação. Não como se tudo se resumisse a algo que elas colocassem no café e as pessoas tomassem, tipo um Boa Noite Cinderela, mas havia algo no café, ou próprio café, que funcionava como uma espécie de cavalo de Tróia, uma vez ingerido, essas forças do Mal estavam dentro da pessoa, que se tornava vulnerável ao ataque energético de fora. Suuuuuuuuuuper bem roteirizado esse sonho, incrível isso.

No que vejo elas lá e vejo que a Maligna me vê, claro, sei que novamente estava muito mais certa do que pensava. Elas pretendem encapsular todas as pessoas no auditório inclusive o Leo King ,que era um dos poucos capazes de combaté-las, mas se fosse pego de surpresa seria neutralizado. Depois disso o caminho estaria aberto para a dominação do mundo, pois sozinha eu não seria capaz de enfrentá-la. Entro e vou direto nele. O pego e o trago para fora como fiz com o cara anterior. Minha força de personalidade faz com que ele venha comigo. No que ele está de pé na minha frente encostado ali nessa superfície de ripas de madeira que cobre a parede que parece ser meio circular e não reta, faço o mesmo que fiz com o outro cara, só que dessa vez já com prévia experiência. Sintetizo a cena das pessoas encapsuladas nos dedos e coloco direto no terceiro olho dele. Acho que levar a mão ali faz a pessoa instintivamente fechar os olhos. E digo com firmeza:

– Veja.

Apenas isso basta. A expressão do rosto dele se altera da mesma maneira que a do outro cara tinha. Ele abre os olhos e não há mais necessidade de convencê-lo de nada, apenas de informá-lo de coisas que ainda não está ao par.

Digo:

– Elas já estão aqui. Pretendem fazer o mesmo com todos aqui. Fazem isso através do café expresso. Acho que depois disso digo a ele para nos unirmos para combatê-las, mas sigo com o raciocínio pois acho que precisamos de mais “guerreiros da luz”. Só eu e ele seria pouco. Vagamente tenho na cabeça alguém mais, um homem, que acho que teria essa capacidade. LK acredita em mim, aliás, nem era mais em mim, com esse lance do terceiro olho eu meio que transmitia a experiência que tinha vivido e ficava sendo como se ele mesmo a tivesse experimentado. Mas mais uma vez vejo que a pessoa a quem peço apoio se foi e me vejo sozinha ali, ou melhor, sem ele, pois sozinha não estou, aquele hall, assim como um hall de cinema, tem muita gente circulando entrando e saindo do auditório. E então resolvo ir para junto dele. Me parece que ele irá enfrentar as forças da Maligna comigo, mesmo que eu ache que precisamos de mais apoio e em paralelo fique pensando em quem posso chamar, essa figura masculina fica vaga na minha cabeça, não lembro direito quem seja. Mas ao contrário das vezes anteriores, vou resoluta na direção do auditório, mesmo ciente de que a Maligna vai vir com tudo. Mas agora é hora de ir com o que tenho.

Uma pessoa sai do auditório, uma mulher, e tem um olhar esbugalhado no qual os olhos estão rodeados por aquela massa preta dos tais casulos e ela vem na minha direção como uma zumbi, pois as pessoas dominadas não ficavam apenas encasuladas, outras podiam ficar como zumbis predadoras da energia de outras pessoas, no caso eu. A aparência dela é bem assustadora, mas eu, naquele modo de funcionamento no qual não me parece que eu tenha tantos recursos assim mas de qualquer forma faço o que posso, levanto a mão e atiro uma pequena parte de luz sobre ela. Pequena para economizar. É algo instintivo mas percebo que lanço pouca energia, mas essa parte minha sabe mais que eu, pois a tal energia é mais que suficiente para derrubar a zumbi como um tiro de fuzil.

– Pronto, penso. A aparência assustadora delas não corresponde ao nível de poder que elas tem. Um pouco só de luz é o suficiente para derrubá-las.

Isso me tranquiliza um pouco, não vou precisar dar tudo de mim o tempo todo, mas tenho lucidez o suficiente para saber que isso não vale para Maligna, que é sim poderosa. Mas decidida vou até o auditório onde, pelo fato de que essa zumbi já saiu de lá, imagino que já esteja se dando o confronto. Não estou com medo, estou até meio empolgada. E acabou nisso. Mas acho que devo dizer que mesmo indo até o auditório estou na dúvida se irei encontrar o Leo King ali como um parceiro ou se superestimei a força dele e vou encontrá-lo dominado como o Paulo e então terei sim que ir atrás dessa outra figura masculina para me ajudar.

Mas sim, essa era minha missão. Finalmente, um sentido para minha vida.

{27 de janeiro de 2019}

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