{2 de outubro de 2024}
Ontem abri um sonho o polvoveovulcão. Deve ser a segunda vez que sonho com esse elemento e isso quer dizer algo pois sonho infinitas vezes com a mesma coisa.
Há um apocalipse zumbi. Simples assim. Que nem em filme. Pessoas viraram zumbis e estão atacando e matando.
Eu e um grupo temos para onde ir e ficar a salvo.
Nem é uma fuga. É algo que seria tipo uma possibilidade que nós ali tínhamos e a maior parte das pessoas não. Não tinha a ver com dinheiro.
Havia um reduto, uma espécie de cidadela onde estaríamos totalmente a salvo, desde que ficassemos lá.
Em instantes nos locomovemos sem problemas para esse lugar seguro. Bem bonito isso aliás. Não tem aquele desespero de fuga.
Aí numa cena que acho que teve mais coisa antes estou em meu quarto, que é pequeno e sombreado mas meu, todo meu, e arrumo com capricho meus pertences enquanto penso no outro assunto que já relatarei. Meus pertences incluem dois pares de sandálias que basicamente são sandálias de tirinhas como esses dois pares idênticos que tenho, mas no sonho são ligeiramente diferentes e as tirinhas são de uns trançados de cordão dourado.
Um cordão tipo meio que ráfia, algo com esses pelinhos. No sonho o dourado das sandálias brilha ali em meio a aquele quarto modesto, meu refúgio seguro para o pós apocalipse.
E o que estou pensando então é que entra em cena no sonho.
Havia a seguinte questão rolando.
Beeem difícil de explicar racionalmente e com certeza se refere a alguma dinâmica de energia provavelmente minha.
Havia um rapaz. Esse rapaz seria proeminente ali nesse reduto, nessa cidadela, uma espécie de lider ou quase.
Esse rapaz havia se metido numa contenda com outro rapaz, acho que também da cidadela, sendo que esse segundo rapaz parecia aquele ator quase inacreditável de tão lindo, o Christansen sei lá.
Esse segundo rapaz era mais todo todo que o primeiro.
Metidinho.
Mas a coisa, assim como naquele meu super hermético sonho sobre o duelo final, o Benjamin, que até hoje não entendi, havia chegado a um tal ponto de raiva entre eles que eles haviam marcado uma espécie de disputa, quase um duelo, num tal lugar fora ali da cidadela.
E eu estava super, totalmente convicta da seguinte coisa: que era um grande, enorme erro da parte do rapaz quase líder.
Nossa Senhora e eu quase não escrevendo esse sonho.
Enquanto arrumava ali minhas coisas num lugar no qual eu estaria segura, e não eu apenas, todo aquele grupo, eu pensava de uma forma que me parece sensata e não desvairada como em alguns outros sonhos, que o rapaz meio líder estava sendo tomado pela raiva e justamente esse duelo ou sei lá iria por em risco o que tínhamos de mais precioso no momento, que era a segurança.
Não é algo que tenha lógica, mas eu, depois que passo e repasso minhas idéias, vou falar direto com ele e digo o seguinte:
– É um risco enorme. Se a contaminação chegar no vulcão, ele vai irradiar para todos os lados e nossa cidadela muito provavelmente será contaminada também e se uma única pessoa aqui virar zumbi, é questão de tempo para todos nós morrermos.
Não consigo convencer o rapaz, ele está muito mordido e vai sim no tal duelo que eu enxergo na minha frente, acho que todos vamos.
O Christiansen Todo-Todo surge numa moto vermelha, esse era o estilo dele, meio exibido, e essa moto vermelha tem um lance de se auto enrolar e virar uma roda, com o piloto, no caso o Christiansen dentro, e ele roda o enorme barranco com ela, super, me parece, remetendo a aquele excelente comercial no qual a namorada irritada joga o truck do cara por um penhasco e ele cai de pé.
Fico impressionada com essa manobra mega arriscada do Christiansen e até acho que ele pode morrer mas ele não morre.
Estou na expectativa de que ali mesmo nesse duelo público, todas essas pessoas que ainda não são zumbis vão começar a virar e se matar ali mesmo. Aí tem isso do vulcão, que não tem sentido lógico mas seria isso, algo ali, pela proximidade, pela questão da proximidade, iria contaminar o vulcão com um pó ou algo que tornava as pessoas zumbis e então nem nossa cidadela segura estaria mais em segurança,
Não faço a mais remota idéia de como entender isso. Não sei dizer nem se eu estaria certa ou não nos meus prognósticos.
IMAGE CREDITS DOUTZEN KROES | ELLE HOLANDE 2010