Ok,os astros aqui dizendo que essa é a semana no eclipse no meio da tal cross,que essa é a semana de mais energia do ano fechando ciclos de relationships e projects que quicaram em june 2004,june2012 e agora,june 2016.
Céus.
Foi curto e muito forte.
Estou meio desanimada de sonhos sobre amor,tão apoteóticos,e....depois não sei.
Mas não quero reclamar.
O sonho do recharger agora sei que era o Adriano.
Estou numa situação de camas.Deitada dormindo,é uma cama de casal que divido com a Lú,lençóis brancos,uma cama maior do que as camas de casal,tem um lance pequeno e prático,gostaria de lembrar,um pequeno objeto que procuro dentro da cama,debaixo dos lençóis,algo importante para mim,mas no sentido prático,tipo procurar o remédio de nariz.
A Lú parece que me ajuda e eu encontro,ou então,ela sai da cama para procurar para mim e fico um instante sozinha.
Se alguém estivesse de pé,ao pé da cama,eu estaria no lado direito.
Distraidamente olho para o lado oposto,o extremo esquerdo da cama.
Agora lembrei de uma figura que inclusive usei nos desenhos do caderno da FAU,com certeza os desenhos precursores desses que eu faço,de um homem aom os músculos a mostra,mas o rosto debaixo de sombras.
É quase exatamente o que vejo,ali deitado na cama.
Aqui cabe uma explicação que será complicada.
Ele não está realmente lá.
Seria como uma pré-materialização.
Existe uma coisa que já se tornou meio tranqüila na minha vida.
É algo bastante costumeiro em processos criativos,mas que também sinto em coisas da vida não criativa.
Vou explicar primeiro pelo criativo,fica mais concreto.
Qualquer coisa que eu esteja criando,mas principalmente em decoração,fico olhando ali para seja lá o que for que quero ver como resolvo e “vejo”algo.
Esse “ver” não é “imaginar”.Não sou eu que estou imaginando alguma coisa ali para ver como ficaria,aliás é bem o contrário,fico meio passiva e apenas desejo,sinto beleza,e olho.
Se o processo criativo já ta no ponto,então “surje”uma imagem.Mas surje apenas
irrealmente,não chego a ter uma visão.
Aqui que é complicado de explicar,pois mesmo dentro dessa irrealidade,existem graus de realidade,e quanto mais real dentro dessa irrealidade,mais sei que é a idéia definitiva.
Quando estou criativamente perdida ainda,em relação ao que estou tentando fazer,posso ficar olhando o quanto quiser,que não vejo nada.
Inclusive é essa a frase que me vem na cabeça,não tô vendo nada.
Sinto uma coisa bem igual quando fazia aquela “reza de dinheiro”.Queria um nome melhor para isso.
Pois bem,quando ia lá me conectar com a chuva de energia dourada,para atrair dinheiro,percebi que era muito variável o grau em que eu conseguia sentir essa chuva,e quando essa chuva era muito concreta,o dinheiro,ou o trabalho que me traria dinheiro,surgia no mesmo dia.As vezes tocava o telefone na mesma hora.
É muito sutil explicar porquê é a energia que está concreta e não eu que estou conseguindo me concentrar melhor e sentir a energia mais concretamente.
Mas posso dizer que,mesmo quando já tinha uma super prática,muitas vezes fui fazer essa prática,e não conseguia sentir o dinheiro,ou o ouro,concretamente.
Por mais que me concentrasse.E nessas ocasiões,sempre o dinheiro estava difícil de entrar.
Só posso dizer que é a mesma coisa que no processo criativo.
Quando eu “não enxergo nada”,até posso fica colocando imagens ali,só que não dará certo.E não terá essa mesma energia que tem as imagens que surgem espontaneamente.
Pois bem,já expliquei como ocorre no processo criativo,e nessa prática de energia do dinheiro.Mas por meados de 2011-12,isso deu um passo além,ou melhor,acho que esse passo além se tornou mais evidente,pois acho que sempre senti algo parecido com “móveis”,que eu “via” móveis que desejava e logo em seguida conseguia encontrar para comprar.Até tive um sonho sobre isso.
Uma médium de decoração.
Mas enfim,estava na cama,de noite,como sempre muito atormentada por uma solidão massacrante,quando percebi que estava muito fácil imaginar um homem na cama comigo,com um realismo muito grande.
Aqui tem outra coisa difícil de explicar,pois muita gente holística iria dizer,ah,é a tal imaginação materializadora,sei lá o nome disso.
Não,não é.
O ponto é o eco.
O eco da outra dimensão.
Funciona assim.
Eu imagino voluntariamente,e até aí,seria sim a tal imaginação esqueci o termo,na qual a pessoa se põe a imaginar como uma primeira etapa para materializar.Mas eu faço isso apenas por um instante e ocorre uma espécie de eco,que funciona assim:ou a imagem que estou me concentrando praticamente dá um pop up na minha frente,de tão forte é o eco(mas sempre apenas algo mental,não estou tendo uma visão)ou... não tem eco nenhum ou muito muito fraco.Nesse último caso,se eu persistisse ali imaginando,aí sim estaria fazendo a tal imaginação ATIVA,ah,é esse o nome,que os espiritualistas tanto falam,mas
não é o que faço inclusive,pela minha experiência,se não existe eco,o processo não ta no ponto,e se eu forçar,ficando ali imaginando ativamente,pode até vir algo na vida real,mas não bom.
Não é nada diferente do processo criativo.Quando não existe uma idéia,ou impulso,pulsando ali na sua frente por conta própria,sim,pode-se forçar algo até razoável,mas não será uma grande coisa.
E nisso de não forçar,comecei a perceber que,quando esse eco vinha com muita força,a coisa estava “prestes” e logo se materializava na vida real.
Se o eco era fraco,assim como no processo criativo,era caso de trabalhar mais e mais no assunto,apenas isso.
Mas essa noite na cama,a imagem de um homem deu um eco muito forte,muito
sólido e muito constante,foi fácil manter a imagem ali,e ela tinha,dentro,claro da irrealidade,uma realidade muito grande.
E algum tempo depois surgiu o Adriano e aquela imagem se materializou completamente inclusive porquê ele dormia agarrado comigo o tempo todo,exatamente como nessa noite solitária dormi agarrada a essa imagem.
Tudo isso para explica a seguinte coisa,agora de volta ao sonho.
No sonho seria como se eu estivesse tendo essa mesma experiência de
“ver” o que desejo ali na cama comigo... um passo além.
Era uma visão mesmo.
Ele ainda não estava lá,mas eu via com meus olhos de carne e osso,e não com os olhos da mente.
Vejo os músculos dele,mas não seu rosto.
Fico imóvel e penso:
-Estou vendo ele.
Mas esse “vendo” é no sentido de estar vendo com os olhos materiais mesmo.
Tenho total consciência de tudo o que descrevi aqui,sobre a experiência que precedeu o Adriano,e sobre essa diferença dessa “visão” irreal tem subido uma oitava de realidade,e,mesmo ainda sendo uma visão de algo que não estava ali de verdade,já era real a ponto de conseguir enxergá-la com meus olhos reais,e não apenas com o olho mental.
Eu o toco,e o sinto.
Nesses filmes em que a pessoa transa com um fantasma,sempre fiquei pensando como é tocar algo que não está,se isso não é um furo na coisa,mas agora vejo que não.
Assim como eu podia “sentir” irrealmente o homem visualizado apenas com meu olho mental na experiência anterior,a sensação desse do sonho,assim como era uma progressão de realidade,era uma progressão de sensação,e a sensação era bem real,mesmo eu sabendo que ele não era totalmente real.
Ok,mesmo no sonho tenho clareza de que”se estou vendo ele,ainda mais com essa realidade de grau inédito,pois nunca antes tive uma visão,e nisso me referia a minha vida real,se estou vendo dessa forma,é porquê é a materialização é iminente ou pelo menos tudo indica”.
A Lú fala algo e começa a retornar.
Sei que esse contato,sim,essa é a palavra,esse contato com ele não será possível com ela ali.
Acho que falo com ele,digo:
-Deixa eu te ver.
Ele me responde.
Estamos em contato.
Depois tem um outro pedaço que pareceu já meio diluído,no qual ele é o Arnold Schvazennger,andamos por ali,damos as mãos,mas esse segundo pedaço não me interessa muito pelo menos agora.