BEWARE! OBEY!

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2min de leitura

{17 de julho de 2024}

Anotar sonhos toma um bruta tempo mas sinto falta de sonhos com esse.

A primeira coisa a deixar clara é a ausência de clima pesado.

Na rua, numa rua não identificada eu acompanhava uma cena que sabia se passar no futuro, como se eu tivesse sido transportada por uma máquina do tempo.

Ao longo da rua, guardas meio no estilo dos guardas que vestem roupas brancas no Star Wars estavam subjugando uma massa de pessoas que estava andando na rua e estava meio que sendo tangidas ali como gado pelos guardas não fica bem claro para o quê, mas algo que iria confiná-las totalmente como numa prisão.

Essas pessoas seriam pessoas normais da rua que não tinham cometido crime, ou melhor, nesse tal época tudo era crime e qualquer minima infração levava à perda da liberdade.

Como numa cena de um filme bom, e quase perfeito demais para acreditar que eu sonhei mesmo, uma voz feminina vinha por autofalante repetindo as seguintes palavras:

– Beware! Obey! Beware! Obey!

Eu entendia logo a situação. O domínio do Estado sobre a população tinha chegado a esse ponto de controle total, as pessoas podiam ser presas, como disse, praticamente por nada.

Eu via uma mulher de meia idade com óbvia cara de bondosa, tipo uma professora, ser conduzida algemada com as mãos para trás.

– Nem as pessoas de idade são poupadas, eu penso.

E então penso assim:

– Bem que eu falei.

E muito, mas muito vagamente tenho uma espécie de confirmação que esse estado de coisas estaria profundamente relacionado com minha verdadeira missão na vida. 

IMAGE CREDITS STEVEN MEISEL | VOGUE ITALIA JULY 2011

BEWARE! OBEY!

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