{22 de junho de 2023}
Havia um homem e ele era presença física.
No começo eu meio que estou na cena mas ao mesmo tempo tudo é em parte como que uma espécie de filme vivo que eu estaria assistindo em loco, aliás se bobear esse será o futuro dos filmes.
É uma cena muito linda pois existe uma presença incorpórea rondando esse homem e eu sou ela, mesmo que assista tudo de fora.
Não seria exatamente uma fantasma. Seria mais como se ou a moça estivesse num lugar distante ou como se pertencesse a outra dimensão. Existe uma barreira física entre eles mas a coisa chegou a tal ponto que isso não impede mais e o homem, mesmo sem me ver ou a ver, percebe que ela está ali e bem perto dele aliás e então mesmo sem ver consegue me abraçar e me beijar.
Mas seria ao mesmo tempo essa outra moça.
Sinto o beijo de forma super realista, é um beijo de língua, e com muito amor e paixão.
Os meus traumas não interferem.
Esse homem me ama.
Aí depois a coisa fica girando nessa coisa de mesmo em dimensões diferentes os dois se amarem e conseguirem ter contato, coisa que até então não tinham e ou foi isso ou estou esquecendo algo mas a cena que ficou no fim seria:
Eu estava com a Lú em casa e meu pai e minha mãe sairam para fazer uma visita e eu e a Lú levantamos correndo da cama para ver esse filme na tv .
Era essa história, mas num trecho que passava a mostrar a moça andando para lá e para cá com duas amigas..
Estamos sentadas em cadeiras na frente da TV, a Lú do meu lado esquerdo.
Estou quase chorando e a Lú também.
Olho para ela e digo:
– Esse filme é lindo.
– Sim, ela diz.
Eu penso ou digo, não tenho certeza:
– Tomara que papai e mamãe demorem bastante para voltar.
Deve ter tido mais coisa se lembre escrevo.
O nome da moça era Amanda.
Amada.
IMAGE CREDITS SEBASTIAN KIM | MARYNA LINCHUK | NUMÉRO KOREA JULY 2009