{9 de maio de 2023}
Espero que lembre de tudo pois foi algo muito poderoso.
Só situando: inscrevi no Proac e tive uma mega crise de gastrite na mesma noite.
Ontem dormi o dia todo, foi um dia abençoado.
Ou esqueci o começo ou foram mesmo coisas que ficaram emboladas, como muitas vezes ocorre.
Então estou deitada, tem isso de estar deitada, olhando para o céu, céu aberto e isso ocorre uma primeira vez: vejo nitidamente no céu, uma visão mesmo e não isso que sempre tive de “ver” sem estar vendo. Aqui seria de fato uma visão.
Aliás me veio agora a passagem do sonho sobre “o que resolveria seria fazer ela olhar um retângulo azul do tamanho de uma caixa de cigarros no céu.”
Aqui a visão era algo retangular, mas de tamanho maior.
Seria como que uma carta de tarot, ou melhor dizendo, eu via uma sequência de três cartas mais ou menos, cada uma com um desenho meio enigmático, tipo esses desenhos dos livros medievais e mesmo instantaneamente consciente da importância do que estava ocorrendo, pois eu estava literalmente tendo visões, de um tipo que não me faria ter medo de estar louca, pareciam comunicações celestiais mesmo, mas mesmo totalmente tranquila com a coisa, aliás até mesmo sentindo que era a evolução natural de tudo, as duas primeiras cartas eram complexas demais para eu registrar.
Mas depois que essas cartas aparecem e somem, numa sequência rápida, e tenho tempo de assimilar o que se passou, a terceira carta ressurge e fica ali parada no espaço propositadamente para que eu a registre.
Imediatamente pego um caderno pequeno pautado que está ali e começo a desenhar com bic azul a carta.
Vou fazer um desenho num papel e colar na minha mesa.
Mas descrevendo aqui, antes que esqueça.
Essa carta era visualmente a mais simples de todas.
Mostrava um barrado ao redor da borda da carta aliás simples, composto de uns três losangos pequenos que desenho cuidadosamente no caderno, e no centro um objeto de forma meio amebóide, longo, com umas divisões com traço negro, cada uma pintada de cores bem típicas de arte indígena, um rosa, um azul.
Não faz absolutamente nenhum sentido racional.
Eu copio a carta no caderno e tenho esse estranho pensamento de que a carta era uma espécie de código vibracional e que antes de eu atuar nas gravações deveria olhar para ela e os códigos seriam ativados.
Apesar dessa coisa apoteótica passo o resto do sonho pensando comigo mesma e me reassegurando de que sou boa atriz.
Ah.
Antes teve assim. Lembrei.
Estou meio que no alto, como se fosse uma entidade observando o mundo dos humanos.
Lá embaixo está uma parente minha, mas que não seria nínguém da minha vida real e que estaria na forma humana daquela menina do GOT que fazia a Airya e que foi muito acertadamente descrita por alguém como “uma jovem de 60 anos”.
Mas no sonho ela está revestida de encanto e graça.
Na cena ela deveria surgir de trás de uma coluna cantando uma música em inglês acho que de amor.
Faz isso com extrema graciosidade e fico encantada. Acho que nunca cheguei a formular isso racionalmente, mas reparo, na vida acordada, que tem mulheres muito belas fisicamente com zero graciosidade e que parecem uns cavalos. Tipo aquela Demi Moore que nem acho mais bonita.
Aqui essa parente minha era muito graciosa mesmo.
Fico meio que invejando ela e achando que não tenho isso.
Daí depois vem a passagem das cartas.
Ah, penso sobre a moça que ela lembra fisicamente a Alexia.
Outra coisa que reparo é que ela sorria de forma intencional. Não do jeito falso e forçado que vejo em muitos atores, mas ela usava seu sorriso, que era irradiante, como parte deliberada da sua atuação.
Tive um impulso de olhar no instagram e por causa de um video ro Rodolfo Valentino lembrei remotamente de um trecho que acho que pertence a esse sonho.
Havia um homem afirmando que me amava. Insistindo bastante nisso.
Aquilo estava mais me afligindo que outra coisa.
– Mas você nem me conhece, eu pensava em dizer para ele por msg.
IMAGE CREDITS MARIANO VIVANCO | VOGUE RUSSIA MAY 2016