E AINDA POSSO NADAR AQUI

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{13 de outubro de 2024}

Tão lindo.

Ocorreram variadas coisas e então eu faço algo que acho que já ocorreu num sonho bem antigo. O parque Ibirapuera, que no sonho seria ao lado do Circulo Militar onde tinha uma praça, tem um rio. Não o lago que existe mesmo, um rio. É possivel pegar um barquinho e descer remando ou mesmo nem remar. É uma das atrações do parque. Já fiz isso algumas vezes mas dessa vez me dou conta por completo do quanto aquilo é algo maravilhoso. O barco desliza por conta própria naquele fluxo de água pura, na qual, eu penso, dava perfeitamente para nadar e acho que até vejo umas pessoas nadando, mas mesmo que não veja, já vi, tenho certeza. E é o que pretendo fazer, trazer maiô e nadar e misteriosamente isso é associado a Adriana Londoño. Penso em falar com ela sobre o rio e quem sabe convidar para vir comigo nadar, tem algo que não sei como explicar, a pessoa para eu compartilhar essa descoberta do rio seria ela. E tem duas cenas que não sei que ordem vieram. Uma delas é sobre a questão do remo. Muito muito embolada. Seria assim: eu não estou remando. Isso fato. Mas em determinada altura eu tenho uns pensamentos meio confusos sobre, que não chegam a ser que eu deveria estar remando, ou que eu poderia estar remando. Eu não queria estar remando. Mas acho que o que me passa pela cabeça é uma impressão de que mais cedo ou mais tarde eu teria que remar, algo mais ou menos nessa linha, pois eu meio que aceito remar e nesse momento vejo imagens como num video do YT não está lá de verdade, imagens de uma garota toda musculada remando e fico me convencendo de que é um bom exercício e tal, até lembro que a Cláudia RPG disse ser o melhor de todos os exercícios. mas isso fica mais como uma racionalização, eu acho como que seria um acaso eu não estar remando e me preparo para remar mas o que desejo mesmo é apenas entrar na água e essa metáfora tão perfeita de como enxergo minha realidade nem é o ponto mais importante do sonho, o ponto mais importante do sonho é o seguinte. Numa deslinearidade total, no meio do sonho acontece algo que teria vindo no começo dele. No que desço o rio, passo na frente de uma espécie de coreto de madeira a esquerda. Um tablado de uns dois metros quadrados coberto com um telhado de madeira. Acho que chana gazebo. Dentro dele há um grupo deu umas oito mulhees, não mais que dez, de meia idade, cabelo grisalho curto, meio gordotas, vestidas em estilo de deusas gregas, com aquelas túnicas brancas, e são meio divindades e estão cantando em coral. E fica algo meio mágico no sentido de que aquele canto é que estaria me proporcionando a experiência do rio. Eu tinha a benção delas.

IMAGE CREDITS STEPHAN LISOWSKI | NATASHA TABAKOVA | HARPER'S BAZAAR RUSSIA JULY 2021


E AINDA POSSO NADAR AQUI

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