{8 de julho de 2025}
Super hermético quando acordei, crystal clear durante o Trabalho Energético.
Vejamos o que me parece daqui há uns anos.
O homem negro, de meia idade, mas firme, magro, alto, rijo, apenas com uns grisalhos esparsos, vestido com camisa social e calça de tergal, parecendo diversos atores B de filmes americanos, nenhum dos famosos, um ator B, aceita o convite de um desses talk show de desgraça, tipo esses que junta a mulher que levou o tiro com a doida que atirou e fica ali capitalizando essas emoções baixas.
Esse homem friamente aceita o convite de comparecer a esse talk show, comandado por uma japonesa bonitinha de cabelo meio curto, sabendo exatamente o que iria rola: iriam falar do fato de que recentemente, devido a uma série de coisas que não ficam claras quais seriam, mas nada de grave, tipo bebedeira, crimes, etc, na verdade, uma série de perdas que havia culminado, como numa espécie de apoteose da perda, na seguinte situação:
A guarda do filho desse homem, uma criança de menos de 10 anos de idade, havia sido retirada dele e passada a um homem chamado Richard.
Esse Richard não fica colocado nenhuma justificativa para ter essa prerrogativa, tipo ser o padrasto do menino, nada assim
O que fica colocado é que o homem mulato ou negro havia passado por uma série de perdas e para o cúmulo do azar, e também um pouco para proteger a criança de um progenitor que só parecia perder, perdia também a guarda do seu único filho.
O homem negro se senta na cadeira do auditório, que tem aquela pequena platéia contratada para reagir de acordo. Ao lado da japonesa está de pé a criança, o filho do negro, claro, para tornar a coisa o mais sentimentalóide possível e explorar o máximo a dor do pai.
Então a japonesa começa a falar para o público, anunciando a “atracão” do dia.
– Estamos aqui com o senhor de tal que recentemente perdeu a guarda do filho. Senhor de tal, agora seu filho será criado pelo Richard. O que tem a dizer a respeito?
E nesse momento se revela o intuito do homem negro.
O palco e o lugar começa a pegar fogo. Isso é obra dele. O fogo foi preparado de modo a não dar tempo de resgate. Todos irão morrer, a japonesa, a equipe, a platéia, o próprio homem negro e… a criança.
Eu, que estou assistindo incorporeamente, penso assim que até entendo a atitude do homem negro, era um programa nefasto, não que eu apoie assassinatos, mas aquilo em parte tinha uma atenuante, a não ser pelo fato de que…. para reagir a aparente enorme injustiça que lhe havia sido imposta, o homem negro estava disposto a sacrificar seu filho?
– Mas a criança vai morrer, eu penso.
Então esse homem negro não era o pai amoroso e vítima de injustiça que parecia.
Guias, entendo da seguinte maneira.
Que minhas atividades criativas, meu filho, sejam cuidadas agora pelos poderes superiores, que sim, são melhores nisso do que eu.
Não a matarei. Entrego de boa vontade, pois é o melhor para ela.