O PEDIDO DA ANGELINA JOLIE

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7min de leitura

{29 de abril de 2021}

Tenho que dar parabéns a esse sonho por uma criação tão sem qualquer chance de eu entender... indica progressos e território novo.

Espero lembrar de tudo e meus dias tem sido tão preenchidos de “coisas boas” que só agora abriu brecha para eu escrever.

Acho que hoje fecho o piloto. Estou aprendendo a ficar no fluxo do lado esquerdo o que harmoniza minha energia e me sinto bem.

Começa no quintal da Gassipós onde está a seguinte louca situação.

Estava sendo organizado, não fica claro por quem, mas coisa do bem, uma espécie de equipe que ficava no limite entre ser uma equipe de atores atuando e ser uma equipe dos personagens que os atores estavam interpretando.

Acho que um bom paralelo e talvez o único possível seria, como a Dix disse, a própria vida na qual somos todos atores e ao mesmo tempo nossos personagens são reais, ou pelo menos muito mais do que um personagem que um ator interpreta num filme.

Aqui todo o lance seria esse “extremo”. Os atores seriam os top do mundo e os personagens seriam também uma espécie de time top de guerreiros.

Os atores eram: Brad Pitt, e outros que pareciam com George Clooney e o que seria tipo o elenco daquele filme esqueci o nome, que tem um monte de estrelas e eles assaltam sei lá o que, Ocean Eleven acho.

O único ator que ficava 100% configurado seria o Brad Pitt mas o resto, e seriam sim tipo uns 10, eram todos top. Seriam tipo uma equipe de lutadores ou guerreiros de elite e... a única mulher seria eu e eu era a Angelina Jolie.

Aqui tem algo que acho que importa: essa coisa de um “super time” remete um pouco a aquele lindo sonho da máfia do bem que iria cantar no meu casamento.

Pois bem, eu meio que me via ali no grupo incorporada na Angelina Jolie. Não tem como explicar de forma racional. Eu não via aquilo como um filme, mas eu me via de fora e eu era a Angelina Jolie mas não como se fosse eu no corpo dela e sim como se fosse uma fusão. A Angelina-eu estava com uma roupa muito parecida com a da Laura Croft.

Então esse super time estava curiosamente sentado numa roda de cadeiras ali no quintal da Gregório e havia sim uma espécie de supervisão mas talvez até incorpórea pois não lembro de ter visto uma figura física ali coordenando tudo isso, mas havia. Não era a gente que decidia tudo, seguíamos comandos.

No começo estou ali sentada nessa roda e tenho que relatar algo que acho que depõe contra mim mas é caso. Estou ressentida com o grupo. Não demais, coisa leve. E aqui o sutilmente colocado é a absoluta falta de razão para isso.

Ninguém está me tratando mal e eu sou lindíssima. Mesmo assim sento com a cadeira propositadamente recuada do círculo como se eu tivesse razões para me sentir rejeitada. Não estou sendo nada rejeitada, pelo contrário, sou a única mulher ali, o que claro só indica que sou considerada e ainda por cima foi me concedida uma grande honra pelos tais organizadores da coisa toda:

Aqui que começa essa genialidade de simbologia hermética.

Foi me concedido o direito de pedir algo ao resto do grupo e eles teriam que fazer.

Nada de agressivo ou impositivo nisso. Todos estavam ali cumprindo essas ordens por livre e espontânea vontade.

E eu então decido pedir o seguinte: que todo esse super grupo vá no dia seguinte num cinema assistir um tal filme meio água com açúcar romântico e eu iria com minha irmã que na parte inicial do sonho parece ser a Dix.

No que estamos lá, e seria uma matinê num cinema mais secundário num shopping tipo Iguatemi, começa a me cair a ficha das seguintes coisas: que eu usei esse poder todo que me foi concedido para levar essa equipe de heróis numa matinê num shopping assistir um filme meio água com açúcar.

Seria mesmo a melhor opção?

E aqui a única pista de entendimento seria quando eu penso na minha equipe a qual estou arrastando para meu universo o qual de vez em quando eu mesma penso se não é água com açúcar mas... difere pois na conclusão eu não acho que seja não água com açúcar.

É energia boa.

Mas então estou ali sentada tendo minha irmã comigo e a super equipe não sei porquê sentou nas fileiras da frente e o cinema nem está lotado e o fato desses super caras estarem ali fica ao nível de se estar num cinema de shopping e encontrar sei lá, um ator da Malhação, nada de muito fora.

Mas tinha claro todo um lado legal do fato de eu ter incluído naquele meu programa com minha irmã uma companhia tão super hiper mega legal quanto desses caras. Pois bem. Fico então cogitando se não desperdicei meu pedido, mas esse seria bem o termo, cogitando. O sonho não apoia nada.

A partir desse pedaço estou bem mais para eu mesma do que para Angelina Jolie e a coisa se desenvolve da seguinte forma. No que a tal equipe veio ver o filme, meio que automativamente passaram a fazer parte do filme.

As coisas a partir daqui ficam bem difíceis de explicar mas vou me esforçar.

Estou ali sentada pensando se desperdicei meu pedido quando minha atenção passa a ser monopolizada por outra coisa mais importante: a equipe entrou no filme e o filme inesperadamente tomou outro rumo.

Vejo na tela do cinema, e aí seria um filme que ao mesmo tempo seria real, que a equipe entrou ali no quintal da Gassipós novamente e parece estar atrás de uma parede só que... um exército do mal entrou ali também.

Aqui, sério, nem vou me desgastar tentando interpretar.

O inesperado é que era uma armadilha. Esse exército do mal vai ao encontro desse grupo de elite para exterminá-los ou... ao contrário.

É confuso esse ponto. O que fica claro seria que por um motivo ou por outro ou por puro acaso o confronto era iminente.

Como estou na plateia posso ver tanto um quanto outro grupo se preparando para o confronto. O grupo do mal tem a aparência de uma exército, não um bando de bandidos, um exército mesmo oficial, com uniformes todos idênticos cinza e todos com fuzis.

Ali sentada o que penso é que pelo menos aparentemente estão em vantagem. São mais numerosos. Tem fuzis. Fico pensando que quando esses fuzis forem disparados como que a equipe, que deve ter uns 11 caras, iria sobreviver?

E nisso então se configura novo dilema na minha cabeça esse sim ressaltado pelo sonho: pois eu fazia parte da equipe então eu tinha que estar lá.

Eu deveria entrar atrás da tela do cinema o que me levaria para dentro do filme só que... fico com medo. Estou muito assustada com o exército inimigo e me parece que não temos chance nenhuma.

Aqui escrevendo me parece ser esse o ponto do sonho.

Pois fica claro que eu deveria ir mesmo com medo pois sim, mesmo parecendo improvável havia chance sim. Mas não faço isso.

E nisso se coloca outra questão que leva a coisa novamente para esse nível “prosaico”. O cinema não encheu. Não sei porquê havia uma insatisfação ali da parte minha e da minha irmã em relação a não sei o que, no que eu olho para trás e vejo assentos super centrais, os melhores do cinema, vazios, e quase que nem acredito na sorte. Podemos ver o filme dos melhores lugares. E tomando a iniciativa eu digo para minha irmã: vem comigo, vou lá guardar lugar.

E me levanto e com minha bolsa, tem isso do foco da bolsa vou até o assento o melhor de todos e me sento já colocando a mão no assento a minha direita para guardar para minha irmã. Há um assento vago a direita do assento no qual me sentei e no seguinte uma garota bem jovem de cabelo cacheado na altura do ombro que me olha meio ressabiada pois também está com uma mão meio insegura ali nesse assento e teme ter que disputar ele comigo.

Mas eu logo a tranquilizo de que não seria o caso.

– Você está guardando esse lugar?

Ela balança a cabeça e pela sua expressão fica claro que teme que eu passe um sermão dizendo que não pode guardar lugar em cinema, etc.

Mas eu logo mostro que respeito a vontade dela. Digo:

– Tudo bem, eu guardo esse outro aqui.

E coloco minha mão no lugar a minha esquerda. Minha irmã já está vindo.

Guias me mostrem o significado desse sonho. Existem lutas nas quais eu não quero mais entrar mas essa do sonho me parece que eu deveria sim.

No que reli notei um detalhe. Esse meu pedido de ser acompanhada no meio programa super prosaico pela equipe de mega stars teria a ver com o ressentimento em parte. Não chega a ser um ato vingativo, mas eu tendo o poder de ordenar que eles fizessem parte da minha vida, assim fazia.

Guias realmente me iluminem pois não acho que eu esteja fazendo o AAN por razões de ressentimento mas de vez em quando soma nisso.

IMAGE CREDITS LUCIA GIACANI| LIVKA SYROCZYNSKA | VOGUE ITALIA OCTOBER 2019

O PEDIDO DA ANGELINA JOLIE

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