{4 de outubro de 2012}
Gostei muito desse sonho porque senti que era resposta a uma angústia minha.
A Xuxa estava sendo aclamada por uma pequena multidão. Aqui tenho que dizer que era a Xuxa, mas sem a personalidade dela. Ao invés da mulher vaidosa e oca meio infantilóide era uma garota sincera e autêntica, que havia conquistado a simpatia e aprovação geral por ter passado por algo que exigiu muita coragem e determinação: Ela havia sido meio que abandonada no deserto e havia conseguido atravessar sozinha, a pé, e ainda por cima, sem o coração funcionando direito, porque as pessoas malvadas que a haviam deixado lá esperando que morresse, haviam injetado uma droga nela que atacava o coração. Mas todas essas dificuldades a Xuxa tinha superado com sua determinação e esforço e coragem.
Eu, que não dava nada por ela, escutava os comentários ao meu redor dizendo:
– Imagine, nem um coração ela tinha, e conseguiu atravessar o deserto.
Olho para a Xuxa com novos olhos. Ela está cansada, meio suja da travessia, mas bonita e radiante. Usa uma blusa branca meio solta, que me desagrada um pouco.
As belas pernas e o buldogão
No fim de um sonho muito agitado e cheo de acontecimentos, estou indo apressada por um lugar amplo, mas que parece englobar meu quarto da casa Gassipós. Estou cheia de casacos pesados de inverno, mas as pernas vestidas de um legging bem colante, o que me faz sentir bem.
Passo ao lado de uma das camas do quarto, que está ocupada por um homem que na verdade tem o corpo e cabeça de um buldogue.
Não é um cachorro, é meio como se fosse um Chubacca da Guerra das Estrelas, só que é um buldogue. Eu o chamo de Buldogão.
Ele fala comigo, e toca minhas pernas. Em tom apreciativo me diz que tenho belas pernas. Fico contente.
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