{8 de setembro de 2024}
Vamos atentar para o que os sonhos indicam como importante, o resto é peteleco. Espero.
No quarto dos meus pais na Gregório, no curto corredor entre a cama de casal à esquerda e a parede da janela a direita e portanto de frente para o armário do meu pai, sendo que isso de armário ainda não entendo, eu brigo e brigo e brigo com o Lucas Schudeler.
Não fica claro o teor do conflito, só que eu me imponho a ele de uma maneira agressiva e masculina, estando totalmente ciente disso e sabendo que minha força masculina é mais potente que a dele e mesmo sabendo ser errado, usando isso para fazer ele se calar e acuá-lo para dentro do armário.
O mais claro que fica dessa dinâmica não seria como se ele estivesse me atacando ou até mesmo como se eu o estivesse atacando e sim como se eu o estivesse recusando. Recusando a mensagem dele.
Algo parecido. No sonho tenho sim uma super tênue sensação de estar errada, mas uso sem restrição essa minha capacidade plutônica para prevalecer e ainda por cima, tendo na verdade já prevalecido, pois ele se calou e recuou para dentro do armário, eu ainda invento de falar magias numa língua inventada.
Chego minha boca perto da cabeça dele e começo a dizer magias. Sei que isso irá assustá-lo. Me passa pela cabeça que como ele certamente ou foi padre nessa vida ou numa anterior, deve saber latim o suficiente para eu não poder fingir que falo em latim sem que ele perceba, senão se lá, acho que fingiria que falo latim para fica mais impressionante.
Tenho total consciência de que estou sendo o mais masculina possível mas vou em frente.
Acho que entendo sim o significado dessa cena.
Estou errada, acho. Eu quero o que o Lucas tem a dizer.
De fora num primeiro momento quase como se eu fosse incorpórea.
Sentada numa mesa de brinquedo na minha frente está uma menina japonesa de uns 11 anos, bonitinha e arrumada.
Na frente dela, a minha direita do campo de visão, está uma figura masculina benéfica que fica entre ser parente da menina ou um Guia Espiritual.
A menina japonesa tem interação com ele. Fala com ele e presta atenção nele.
Aqui até acho que não esqueci mas foi simbólico e desestruturado demais para reproduzir.
Eu tinha ido e voltado até o banheiro por causa de uma flores, uns cravos brancos com bordas vermelhas e nisso vinha pensando super seriamente em algo muito, mas muito sério que eu tinha que dizer para a menina.
Vinha me preparando para isso.
Vi aquele filme do Stephen King em que no final era o menino do futuro que aparecia para o menininho para alertá-lo. Isso ficou na minha cabeça.
De certa forma me sinto assim, como se eu fosse uma entidade indo ensinar ou chamar a atenção da menina japonesa para algo, no caso não um perigo e sim algo ao qual ela deveria atentar.
Então tem uma brecha e eu estou diante dela e a olho bem nos olhos e vou dizendo mais ou menos assim:
– Tem umas flores de energia ao redor da sua cabeça e…
Acho que começa que eu lhe entrego os cravos e uso isso de gancho para falar isso das flores de energia. No momento que falo das flores, ali eu vejo como se fosse uma ilustração didática, 4 cravos como esses que eu havia entregue para a menina, dois de cada lado da cabeça formando um quadrado. Com certeza farei um desenho para o livro.
– Você não pode ver as flores mas elas existem. Só que precisam ser regadas. Precisam ser regadas o tempo todo.
A ênfase era nisso de serem regadas. Acho que o tempo todo. Não uma vez por dia, continuamente. A menina me olha quase como se eu estivesse falando grego. Eu sei que a informação que estou passando está no limite do que ela é capaz de processar na forma humana e imagino que os Guias Espirituais se sintam assim quando falam ensinamentos avançados para os humanos.
Mas tenho a atenção dela e porisso vou para o que considero a parte mais importante da mensagem.
Nossa, todos esses forecasts dizendo sobre a mensagem que eu iria receber. Seria isso? Uma mensagem de mim para mim mesma?
– Você tem que regar as flores pois essas flores que você não vê podem fazer grandes coisas, grandes coisas acontecerem.
Havia essa ênfase nisso de grandes. Não coisas triviais, coisas ali melhorzinhas, grandes coisas. mesmo
Nisso se esgota a atenção da menina, que volta a falar com a figura masculina de outros assuntos e acho até que é a figura masculina que coloca as flores que eu dei num pote de vidro igual esses de óleo de côco sem água que eu uso e eu penso: mas tem que botar água.
Vejo ali a imagem das flores nos seus cabos naquele pote seco e isso fica em close.
Nem ele nem a menina vão colocar água. Meio sem precisão vou até o banheiro não sei planejando o quê, depois volto para pegar o pote para encher de água mas ou o pote ou apenas as flores sumiram e eu procuro e não acho, cadê as flores?
IMAGE CREDITS ALEX FREUND| ALICIA ROUNTREE | GRAVURE MAGAZINE S/S 2013