A CASA MÁGICA DA CHÁCARA 

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Bem. Vejamos então o que sinto depois de escrever esse sonho que eu tinha 100% desencanado de escrever mas depois de alguns minutos de meditação, foi o único impulso que me veio.

O E. havia se mudado para a casa da chácara do meu avô

Aqui uma explicação.

Não seria a casa real que havia na chácara, aliás acho que nem nunca sonhei com aquela casa. Seria uma casa que nunca houve mas que já apareceu mais de uma vez nos meus sonhos.

Seria uma casa térrea, algo como se aquele paiol no qual a gente comia os churrascos fosse transportado para a entrada da chácara, no lado oposto da via ao lado onde havia o lago de concreto, e essa casa, que dessa forma ficaria perto da estrada e da porteira, tivesse suas paredes laterais fechadas, dessa forma virando uma casa.

Várias e várias vezes eu sonhei que essa casa existia e eu queria essa casa.

Ó Jesus. Ontem rezei várias vezes de forma bem autêntica para me mostrarem o que iria fazer expandir essa coisa mágica na minha vida e vem isso totalmente inviável. Nem a chácara existe mais.

Mas então o E. havia se mudado para essa casa, que estava vaga e não ficava ali super colocado que direito ele tinha disso, mas seria ok.

Eu, que estava por ali, ficava sabendo disso e admirava a iniciativa dele, que me parecia bem corajosa e mais, era algo que eu queria.

Então, meio que como que evoluindo dos sonhos anteriores nos quais havia e essa casa e eu desejava morar lá mas nunca tinha muito como viabilizar isso por causa de questões práticas, vou morar sozinha em Cotia numa casa perto da estrada, e os meus projetos, etc.

Dessa vez tenho acesso à casa, pois no que vou fazer uma visita ao E., algo muito, mas muito mágico no sonho, com uma atmosfera surreal, ele já se mostra todo chegoso para o meu lado e eu vou ficando.

Nada de muito acontece, ele apenas passa o braço nos meus ombros e ficamos ali fazendo as coisas juntos, naquele lugar no qual sempre, sempre desejei morar. Estou meio insegura com a situação, entretanto.

Uma mistura do que sei ser o comportamento do E. com isso de agora eu não querer ter relações sexuais pelo menos por enquanto, e se fosse em frente, tudo parecia se encaminhar para isso, ainda mais que só tinha uma cama de casal ali, na qual eu já me preparava para me deitar com essa camisola branca da minha mãe que venho usando ultimamente.

A casa era mesmo como que o paiol transportado, isso nunca tinha me ocorrido. Pois seria do mesmo tamanho, sem paredes divisórias, ficando a cama de casal com a cabeceira virada para a estrada e como se a parte aberta do paiol tivesse sido toda fechada com vidro, a cama ficava ali com a cabeceira perto dessas vidraças, a visão das árvores lá fora, e se eu orei por algo mágico, a sensação mágica dessa situação parece um sorvete que poderia ser comido com colher.

Então essa coisa da cama e suas tensões sexuais simplesmente dá lugar direto a outra situação.

Estamos em Cotia, na parte da cidade.

Tem um grupo ali meio vinculado a mim e a ele.

Estamos fazendo compras, algo assim. Estamos super perto da cidade e isso já melhora um pouco aquele panorama de “morar na chácara”.

Tem vendinha e coisas.

Mas então o E., que está com bastante interação ali com esse grupo, não quer fazer alguma coisa que eu peço.

No sonho essa situação era super clara e definida mas agora tudo o que posso dizer é que.

Eu estava ali mais acompanhando o E. do que com objetivos meus.

Ficava pensando na questão de onde passar a noite, mas mais por entretenimento do que outra coisa, pois me parecia super viável dormir na mesma cama que ele sem que isso obrigatoriamente desembocasse em sexos.

Mas então tem algo que me importa fazer.

Não seria um simples capricho e nem de longe ciúmes dele estar ali interagindo com outras pessoas. Era algo que era o meu objetivo ali. Eu queria combinar isso com morar naquela casa.

Mas em parte isso dependia do E., ou pelo menos, se iamos morar juntos passava a depender.

Vou falar com ele mas ele é até meio bruto.

De uma maneira brusca demonstra que não tem a menor, a menor intenção de colaborar comigo e meio até que me dispensa.

Isso até bate bem com o que rolou na vida acordada, pois nem é a mágoa que mais pesa, é eu perceber que se eu ficar ali nessa relação com ele, não serei capaz de fazer o meu lance.

Ele meio que havia dito, num tom bem ruim:

– Ah, espera ali, daqui a pouco eu falo com você.

Eu simplesmente pego minhas coisas e sem nada dizer vou-me embora.

Ele fica surpreso e fica me chamando. Eu sigo em frente.

Quero a casa e estava gostando de ficar com ele, como disse, algo mágico, mas estou disposta a abrir mão de tudo se isso colocar em risco essa tal coisa que preciso fazer.

Preciso.

Então vou andando pela cidade e deixa eu ver…

Tenho uma certa pressa em me afastar do E., para evitar que ele me enrosque novamente. Acho que entro num táxi ou tento chamar um táxi.

Mas não tem táxis nessa cidade, não estamos em SP.

A princípio minha idéia era pegar um táxi e voltar para SP mesmo que ficasse caro, mas logo percebo que o único plano possível seria ficar numa pousada e no dia seguinte procurar com calma os possíveis transportes que talvez até fossem ônibus municipais, mas ali, sem planejar, eu não tinha como me meter em qualquer ônibus. Então fico perguntando para ao locais sobre pousada boa e barata.

Pronto, Guias, escrevi. Agora me mostrem o caminho,

{27 de novembro de 2023)

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sinto muito o que houve. mesmo que tenha sido o certo.

sinto sua falta.

A CASA MÁGICA DA CHÁCARA 

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