A SIMPATIA PARA TER TUDO

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{3 de novembro de 2025}

Ando confusa e parece que não tenho nada.

Na sala da Gregório, um cenário não muito frequente nos meus sonhos, na qual estou realizando uma atividade que nunca realizei na sala, nem em sonhos, nem acordada. Estou dançando com um homem que tem todo o jeito de ser mais para Guia Espiritual do que homem humano, sendo não muito alto, robusto e forte sem ser gordo e meio careca. Moreno. A cena na verdade não só é linda como super mega positiva. Eu dançava muito frequentemente com esse ser, de uma forma improvisada, e a sintonia entre nós era tão perfeita e dominante que a dança fluia como se tivesse sido ensaiada profissionalmente. Aquele video do casal de patinadores fluindo de uma forma quase sobrenatural de tão macia e sensual e a cena do All that jazz no qual o cara dança com a filha... O sonho me coloca nesse tipo de dança mas numa situação na qual já estive na vida acordada: aquela dança das árvores no violinista do telhado no qual eu era muito boa e que foi vetada da apresentação justamente por ser sensual demais.

Eu entro ali no "palco", que seria no caso o espaço de chão meio que estre os tapetes na vida acordada, mas no sonho não ha iam tapetes, e me jogo e vou improvisando e o cara me a acompanha e eu até lembro no sonho da cena do All that Jazz pois vou fazendo uns movimentos iguais aos da menina, aquele arabesque que ela faz quando está encaixada no Rod Schneider, a única coisa que diminue um pouco o encanto dessa cena é que é uma dança muito sensual para um pai e uma filha, mas são atores então posso desconsiderar isso, e eu estou encaixada nesse homem na mesma posição e lembro da cena da menina e penso:

- Vou fazer um arabesque para ficar mais bonito, afinal ele no filme fala para ela fazer um arabesque e ele era coreógrafo.

Faço o arabesque mesmo insegura da minha técnica, mas em seguida começo a fazer os movimentos que fazia na dança da árvore no Violinista no Telhado e até me lembro disso, coisa que na vida acordada por incrível que pareça não lembrei.

Pois bem. O tempo todo, desde o primeiro instante, estou na seguinte condição, que assim como a suprema beleza, sensualidade e delicadeza da dança é algo predominante, também é. Estou extremamente bodeada, de mau humor, meio irritada e de pijama.

Se esse for um jeito da minha Alma me dizer que está tudo bem, maravilhoso, só eu que estou de mau humor, eu fico feliz. A dança se encerra, estou eu ali de pé e logo outra pessoa, como se fosse uma fila de atendimento, está sendo atendida por esse mesmo homem, meu parceiro de dança, que nesse momento está mais espiritual que nunca. A Dri Londono, que está de pijama também, um moleton e calça de moleton, trouxe um grande galho, grande mesmo, cousa de um metro e meio, com um mobte de ranos que tem folhas, mas principalmente umas frutinhas que parecem grãos de café e colocou ali no chão, para que o homem proceds a uma determinada simpatia na qual o galho seria queimado

A Dri está daquela raiva contida que percebo nela a meu respeito, mas o curioso é que de imediato eu também fico com raiva dela. Reconheço o galho como sendo do nosso jardim e digo:

-Mas você cortou esse galho do nosso jardim sem pedir licença?

Logo que a Dri se materializa ali na sala, o João, de um canto meio distante, se mostra super feliz em vê - la e isso me deixa irritada, e devo dizer, é zero ciúmes do João. É mais pelo fato dele tratar bem e ficar todo amoroso com alguém que era hostil comigo e além disso, como disse, se dava o direito de ir cortando um galho do nosso jardim sem pedir licença, de tão a vontade que se sentia.

- Sim, cortei, responde ela com hostilidade. É para uma simpatia para ter tudo.

- Bom, parece que nem tudo você vai ter, eu digo, querendo dizer que boas maneiras ela não teria.

Subo a escada até a area de estudos super indignada. Ali de pé junto a mesa que tinha as gavetas, está uma mulher de branco fazendo coisas, que parece uma mistura de mim com a minha mãe, mas seria a minh mãe.

- Mãe, eu vou logo dizendo, o que você acha de uma visita que corta um galho enorme do jardim da casa sem pedir nada? Não é um absurdo?

Omito isso da visita em questão ser a Dri Londono para tentar conseguir o máximo de apoio possivel da minha mãe, que de outra maneira poderia começar a contemporizar.

Nosso a Lu se aproxima dizendo:

- Ah, ela quer que você apoie ela contra a Dri Londono.

As duas ficam rindo e eu vejo que não terei apoio nenhum delas. E aqui vem a parte mais ibtrigante do sonho, a qual até merecia nomear o sonho.

Eu, me sentindo mais de pijama que nunca, vou sozinha até meu quarto pensando na seguinte coisa. Que eu não fiz nada e não tenho nada na vida e me vem na cabeça de escrever um livro policial.

É muito estranho isso e não é nada inédito nem em sonhos nem na vida acordada, pois já sinhei com isso de um livro policial em fragmentos que eu iria escrever e iria ser um grande sucesso e... É justamente esse o ponto. Sucesso. É disso que sinto falta e é porisso que jo sonho, aliás nem na vida acordada, não possa dizer que eu tenha vontade ou desejo de escrever um livro policial. Gosto de atividades criativas e escrever um livro policial me envolveria como toda atividade criativa, mas o que me move a no sibho até medmo começar a me organizar nesse sentido é pensar que "o livro resolveria". O livro resolveria. Setia algo. Porquê faria sucesso.



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A SIMPATIA PARA TER TUDO

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