{5 de julho de 2025}
Um amálgama de experiências da vida acordada e simbologias internas compondo esse sonho.
Ontem Lucimar terminou de fixar os armários de metal da cozinha. Os de madeira estavam apodrecendo. Tenho armários sólidos agora. Não são os armários pelos quais eu estava apaixonada. Mas são bons armários.
Uma firma especializada em armário veio avaliar a situação dos armários de madeira da Gregório, nos quais eram guardados basicamente música e minhas artes. Já começa aí a simbologia. A equipe se constitui de uns 4 funcionários que se põe a examinar o armário e de vara detectam problemas estruturais que comprometem seu uso. Os meus armários da cozinha estavam mofando. O do sonho estava ruindo. Logo não iria aguentar o peso das coisas dentro dele. Aliás ele já estava meio torto.
Não tenho como provar nem mesmo para mim mesma,as hoje, fazendo o trabalho energético no pescoço, tive certeza de que o armário torto e comprometido representa meu pescoço, torto, carregado de sentimentos péssimo mesmo assim sendo usado para comportar a minha atividade criativa.
Os funcionários fazem uns testes, mudando coisas de lá para cá, procurando ver qual s melhor maneira de resolver o problema. E então se aproxima o especialista top fa firma, ninguém nada mais nada menos que o Simon Conwell do American Idol, outra simbologia que confirma esse entendimento de ser o armário as vértebras do meu pescoço. Com ar de perito, ele desloca uma pilha de coisas do lado direito para o esquerdo do armário, mas isso é apenas um teste para detectar a raiz do problema, pois o armário está condenado mesmo
Ele afirma que o lado esquerdo tem uma rachadura e está afundado, bem como meu pescoço mesmo
Penso vagamente comigo qr havia sido o Adriano que havia feito esse armário. Até então a simbologia me parece clara
Tenho sustentado minhas atividades criativas com uma estrutura deficiente que está ruindo, mas a boa notícia é que aqui está a equipe para conserta- lo. No que o Simon deu seu laudo, outro funcionário da equipe, esse mais jovem, aloirado e com ar de malandro, se aproxima com algo que já faria parte da solução do problema: um relógio de parede desses antigos, de carrilhão, mas prqueno, bem bonito até, nao fosse o fato de estar pregado numa placa de PVC. O rapaz, com uma funcionária ao lado, me apresenta isso com ar de grsnde coisa. Eu digo que acho bonito, mas ...
- Não tem tirar o relógio dessa placa de PVC?
O rapaz me olha como se eu fosse uma cliente encrenqueira, não disposta a colaborar aceitando qualquer produto que ele oferecesse e de fato, essa é a situação que começa a configurar e que não entendo o significado. Já que eu não aceitei o relógio como solução, a equipe me propõe outra. Dois funcionários sobem em escadas colocadas cada uma na lateral do armário e cada um segura uma das pontas de algo que poderia ser descrito como uma placa de madeira de uns dois metros e meio de comprimento por 20 cm de largura, muito remetendo a placa do sitio do meu avô. A placa tem umas inscrições. O nome da chácara do meu avô era: "Chácara do Vô ". Aqui não fica clara a palavra, mas mais uma vez me atrevo a achar que entendo a simbologia. O que resolveria essa precariedade da sustentação da minha atividade criativa? Seria o tempo? Com a passagem do tempo, tudo irá se acertar? Mas o relógio está numa placa feia de pvc. Seria a sonhada ida para o campo? Olhando a placa ali, eu não acho que é algo super lindo. Friamente pergunto:
- Mas isso tem alguma função ou é apenas algo decorativo?
Deixando transparecer que se for apenas algo decorativo, está bem mais ou menos.
Novamente os funcionários ali no alto da escada, me sorrindo daquele jeito meio aliciador, claramente querendo tornar o mais difícil possível uma recusa, fecham a cara e me olham com o mesmo olhar" cliente não cooperativa" com que moço aloirado havia olhado. Eu mesma sinto uma pressão enorme no sentido de aceitar as sugestões deles, como se eu estivesse em função deles e não o contrário. E aqui é importante ressaltar que o sonho não me critica por isso. E então corta para: ali no mesmo local, que se anpliou para uma sala de uns 20 metros de largura por o mesmo de comprimento, estamos eu, minha mãe e minha irmã sentadas em cadeiras lado a lado, tendo diante de nós, também sentados, a equipe de conserto de armários, que passou a se constituir de japoneses jovens, e parece encarar o caso om mais seriedade ao invés de ficar tentando empurrar soluções tolas.
- Temos que fazer uma reconstrução profunda, me diz uma moça japonesa muito bem vestida, com ar de gerente.
- O aconselhável seria que vocês saissem da casa por uns dias.
Tem o ar sério e eficiente.
- Uns dias? eu penso. Isso vai ficar mais caro que conserto em si.
A moça prossegue falando sobre o barulho, a desordem, etc. Eu a interrompo.
- Mas então não tem produtos químicos nocivos envolvidos?
Se o problema era só barulho e bagunça, a gente poderia ficar ali mesmo e poupar a enorme despesa de irmos as três para um hotel por alguns dias. Me olhando bem nos olhos, a japonesa dá uma resposta que não responde a minha pergunta. E em seguida ela se colocou com sua equipe num dos cantos dessa sala, que agora tem pessoas sentadas em cadeiras ao longo dos 20 metros de cada parede. A japonesa está toda solicita esclarecendo dúvidas de uma das pessoas no canto e nos deixou de lado. Só que nenhuma dessas pessoas tem absolutamente mada a vercim o lance. Quem mora na casa somos wu, minha mãe e minha irmã. Fico pensando no tempo que vai levar até a japonesa achar que tem que voltar a dar atenção para nós, as verdadeiras clientes, e aquilo me enerva. Me levanto, avanço uns passos e digo bem alto:
- Olha só. Desculpa colocar dessa forma, mas a cliente aqui sou eu. E eu quero saber se tem produtos químicos tóxicos.
Sou completamente ignorada. Volto a me sentar. Tanto minha mãe quanto minha irmã me dizem, de um jeito bom até, que é para eu ficar quieta e deixar assim.
- Como assim? Isso virou reunião de condomínio? Olha o tempo que vamos perder aqui esperando ela falar com todas essas pessoas nada a ver?
Aqui é muito interessante, pois uma parte minha fica meio na dúvida se estou cerya ou errada, mas antes que tenha tempo de concluir algo, a outra parte, essa que meio que age de forma independente, me faz levantar e com passo duro cruzar o salão na diagonal na direção da saída. Aquilo tem efeito, claro, afinal quem iria pagar por tudo seria eu. Passo para a parte externa do salão, que parece ser uma mistura de hotel com shopping. Depois de um tempo, como imaginava, a japonesa ou uma das japonesas vem atrás de mim e se coloca na minha frente, meio que barrando o caminho, mas como se não quisesse dar o braço a torcer nas suas técnicas invertidas de venda, ela e põe a falar umas coisas em tom de enrolação.
- Olha só, eu digo. O que eu quero saber é se tem pridutos tóxicos envolvidos nesse conserto dos armários. Responda.
Não sei se a sequência não é a contrária, eu falo isso e ela mais uma vez responde com enrolaçoes sem sentido.