O ESFORÇO CONJUNTO DOS OPERÁRIOS

3
2min de leitura

Esse foi um dos sonhos mais impressionantes ultimamente.

Tudo se passa na FAU. Ali onde era a biblioteca é uma espeecie de recepção. Chego de algum lugar, tenho que apresentar meu projeto de casa para um cliente importante.

Sou arquiteta, não aluna, e é como se eu fosse de um escritório de arquitetura.

O que é mais interessante nesse sonho é que ele é super claro para mim.

Meu projeto é o último a ser apresentado porque sou uma arquiteta de destaque. Não me preparei muito para essa apresentação mas confio no meu carisma. Falo com a recepcionista sobre a apresentação, quase chego a pedir para apresentar para ela, para ela me dizer se está bom.

Ela me entrega as plantas, as plantas que eu fiz, e vejo que é a planta da minha casa na Gregório, o que me dá uma sensação estranha, mas por um lado, me agrada, porque é

um bom projeto, me sinto segura.

Até aí, acho que entendo, o plano de vida que formei a partir da minha vida na Gregório.

Então muda para um pedaço assim: estou no topo de uma escada, junto com outras pessoas, em especial um rapaz meio meu namorado, que está sentado no degrau mais alto da escada, enquanto eu estou dependurada nas hastes que seguram o corrimão da escada. Esssa escada é uma grande escada, lembra um pouco a escada do filme do Tom Hanks, e está disposta meio como se fosse uma das rampas da Fau. O ponto é que embaixo da escada está um enorme espaço vazio. Isso porque está havendo uma reforma ali na FAU.

Estou no ponto mais alto dela, e de onde estou, vejo o que se desenrola lá embaixo.

Embaixo, para o lado direito, há um andar inteiro da FAU, com aqueles estúdios abertos com as mesas de trabalho etc, sendo carregado por um ajuntamento de operários.

Escuto alguém dizer que " os operários se juntaram para um esforço conjunto de colocar mais um andar na FAU.

E de fato, eles carregam o andar como carregadores de móvel carregam juntos um piano, e estão tentando trazer aquele andar para o lado esquerdo, onde eu estou.

Isso me lembra muito aquele deslocamento que sinto bem aqui na junção do pescoço com o corpo, que sinto um " espaço vazio" e fico tentando extamente isso, trazer uma vértebra que sito deslocada para a direita, deixando esse " espaço vazio" para a esquerda, alinhada com o resto.

É isso que me parece ser esse andar a mais, essa vértebra.

E então tenho uma estranha reação, porque: não estou com medo e sei que estou em segurança, mas começo a olhar para baixo e me convencer de que aquilo é apavorante, aquele vasto espaço vazio abaixo de mim, e isso sim, começa a atrapalhar tudo, porque a escada começa a despencar. Eu agarro nesse tal cara, tento me segurar nele de todas as formas.

Mas não estava correndo perigo real, seria só caso de manter a calma.


O ESFORÇO CONJUNTO DOS OPERÁRIOS

Comentar
Facebook
WhatsApp
LinkedIn
Twitter
Copiar URL